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Time Pontotel 24 de dezembro de 2025 Benefícios Corporativos

Valor do vale-alimentação: como definir, atualizar e gerenciar esse benefício na sua empresa

Descubra como definir e gerenciar o valor do vale-alimentação na sua empresa com boas práticas, cálculos corretos e orientações de mercado.

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Definir o valor do vale-alimentação é uma das responsabilidades mais estratégicas e, ao mesmo tempo, desafiadoras para equipes de RH, Departamento Pessoal e Financeiro. Afinal, esse benefício não impacta apenas o bolso do colaborador, ele influencia diretamente a satisfação no ambiente de trabalho, a retenção de talentos e o posicionamento da empresa em relação à concorrência.

Apesar de não ser obrigatório pela legislação, o vale-alimentação se tornou um dos benefícios mais valorizados pelos profissionais, especialmente em tempos de inflação elevada e pressão por qualidade de vida. Mas como determinar um valor justo? Quais são os parâmetros legais, financeiros e de mercado que devem ser levados em conta? E como garantir que sua gestão seja feita de forma automatizada, segura e sem retrabalho?

Neste artigo, você irá entender os fatores que influenciam o valor do benefício, como fazer os cálculos corretamente e de que forma a tecnologia pode apoiar a gestão do vale-alimentação com mais controle, eficiência e conformidade legal.

O que é o vale-alimentação?

O vale-alimentação é um benefício oferecido pelas empresas para auxiliar seus colaboradores na compra de alimentos em supermercados, hortifrútis e outros estabelecimentos. Ele é normalmente concedido em forma de cartão eletrônico, que pode ser físico ou virtual, e carregado mensalmente com um valor estipulado pela empresa.

Embora não seja obrigatório pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o vale-alimentação é amplamente adotado por empresas de todos os portes, especialmente aquelas que integram o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Esse programa, criado pela Lei n. 6.321/76, incentiva a oferta de benefícios alimentares ao trabalhador por meio de vantagens fiscais para as empresas.

Para o colaborador, o vale-alimentação é um recurso que impacta diretamente sua qualidade de vida e bem-estar. Para a empresa, é um diferencial competitivo na atração e retenção de talentos.

Existe valor mínimo obrigatório para vale-alimentação?

Legalmente, não existe um valor mínimo nacional para o VA. A CLT (art. 458) define apenas que, quando concedido, o benefício deve ser usado exclusivamente para alimentação e pode ter coparticipação do colaborador, limitada a 20% do valor total.

Na prática, no entanto, diversos fatores definem valores de referência. Sindicatos de classe frequentemente estabelecem pisos para o benefício em convenções coletivas. Esses valores são baseados no custo da cesta básica regional, podendo variar significativamente de uma cidade para outra.

Empresas que desejam se posicionar de forma competitiva tendem a ir além do mínimo sindical, ajustando o valor com base em indicadores econômicos, benchmarking com o mercado e análise de satisfação interna. Nesse sentido, o VA deixa de ser apenas uma obrigação e passa a atuar como ferramenta estratégica de valor percebido.

Fatores usados para definir o valor do vale-alimentação

Pessoa usando um laptop enquanto come uma marmita com macarrão, brócolis e cenoura, ideal para o trabalho ou estudos.

A definição do valor do VA é uma decisão que envolve múltiplas áreas da empresa. Veja os principais fatores a considerar:

1. Convenção ou acordo coletivo

Sindicatos e federações costumam negociar valores mínimos ou reajustes anuais para o VA. É essencial que o Departamento Pessoal esteja sempre atento às atualizações dessas normas.

2. Custo de vida e cesta básica regional

Indicadores como o preço da cesta básica ou a inflação acumulada impactam diretamente o poder de compra do colaborador. Empresas que buscam oferecer um benefício eficaz costumam usar como parâmetro entre 60% e 80% do valor da cesta básica da região.

3. Capacidade orçamentária da empresa

A área financeira deve projetar o impacto do benefício no planejamento anual. Isso inclui não apenas o valor a ser concedido, mas também taxas administrativas, impostos indiretos e possíveis reajustes futuros.

4. Estratégia de atração e retenção

Em mercados competitivos, oferecer um VA acima da média pode ser decisivo para atrair talentos e reduzir a rotatividade. Empresas mais maduras em gestão de pessoas analisam o valor do benefício sob a ótica do “custo da perda de talentos”.

5. Atualizações periódicas

Manter o valor do VA congelado por longos períodos pode gerar insatisfação e reduzir o engajamento. Por isso, muitas empresas adotam um calendário de revisão anual, alinhado a indicadores como INPC, IPCA ou índice de preços da cesta básica.

6. Benchmarking de mercado

Consultar práticas de empresas do mesmo setor ou região é uma forma eficiente de manter competitividade sem extrapolar o orçamento.

Como é o cálculo do valor do vale-alimentação na folha de pagamento?

Calculadora, xícara de café e caneta sobre mesa de madeira, ambiente de trabalho caseiro ou escritório com iluminação natural.

O processo de cálculo envolve a multiplicação do valor diário do benefício pelo número de dias trabalhados no mês. Exemplo:

  • Valor diário: R$ 25;
  • Dias trabalhados: 22;
  • Total VA: R$ 550.

Caso haja coparticipação do colaborador de 10%, aplica-se o desconto correspondente (R$ 55), e o valor final creditado será de R$ 495.

Na folha, o VA aparece como um “benefício não salarial” e não integra a base de cálculo de encargos (INSS, FGTS, IR), desde que a empresa esteja inscrita no PAT e adote meios eletrônicos para pagamento. Quando o pagamento é feito em dinheiro, esse valor pode ser considerado salário-utilidade, gerando obrigações fiscais adicionais.

Outro ponto importante: operadoras de benefícios podem cobrar taxas por gestão ou carregamento. Estar atento a esses custos é essencial para manter o orçamento sob controle.

Cuidados legais e compliance

Para garantir conformidade com a legislação trabalhista e evitar passivos, o RH deve observar:

  • Limite de coparticipação (máximo de 20% do valor do benefício);
  • Impossibilidade do pagamento em dinheiro;
  • Uso exclusivo do saldo para alimentos;
  • Atualização conforme convenção coletiva;
  • Tratamento igual entre funções similares, salvo previsão sindical.

Como o Sankhya Benefícios facilita a gestão do vale-alimentação?

Gerenciar o vale-alimentação vai muito além de definir um valor e fazer o crédito mensal. Conforme a empresa cresce, crescem as exigências de compliance, os desafios de controle financeiro e a necessidade de oferecer uma experiência de uso eficiente e transparente para os colaboradores.

A experiência com benefícios influencia diretamente a satisfação dos profissionais. Pesquisas indicam que 85% dos colaboradores afirmam que os benefícios impactam seu nível de satisfação. Isso aumenta a demanda por soluções mais flexíveis, já que muitos não querem perder tempo pesquisando onde o vale é aceito e buscam praticidade no uso diário. 

Nesse cenário, a tecnologia tem se tornado essencial para o RH e o Financeiro. Automatizar tarefas, evitar erros operacionais e garantir que todas as regras sejam seguidas são passos fundamentais para uma gestão estratégica de benefícios.

O Sankhya Benefícios é uma plataforma completa para a administração de auxílios corporativos, como vale-alimentação, refeição, saldo livre e outros benefícios estratégicos. 

Além de permitir que RH e Financeiro definam políticas personalizadas, automatizem concessões e monitorem o uso dos benefícios, o sistema oferece flexibilidade para o colaborador. O benefício pode ser utilizado onde o profissional preferir, o que elimina limitações de aceitação e traz mais liberdade e praticidade no dia a dia.

Além disso, a integração com o ERP Sankhya permite que todo o processo, desde a concessão até a conciliação financeira, seja feito de forma simples e sem retrabalho. 

  • Automatizar o cálculo e os descontos diretamente na folha;
  • Conciliar os lançamentos com o financeiro e o contábil, de forma segura;
  • Monitorar o uso dos saldos por colaborador ou centro de custo;
  • Garantir aderência às regras legais e às convenções coletivas;
  • Reduzir tarefas operacionais e evitar falhas humanas.

Ademais, o colaborador ganha autonomia para gerenciar seus saldos via aplicativo ou cartão (físico ou virtual), consultar extratos e realizar transações com facilidade. Tudo isso ajuda a reduzir a sobrecarga sobre o RH e melhora a percepção do benefício.

Ao automatizar toda a jornada do benefício, do cálculo à prestação de contas, a plataforma fortalece a governança e otimiza os processos internos. Isso permite que as lideranças foquem menos na operação e mais em decisões estratégicas.

Conclusão

Definir e manter um valor justo para o vale-alimentação exige mais do que apenas seguir a legislação. É uma escolha estratégica, que influencia diretamente a satisfação dos colaboradores, a retenção de talentos e a sustentabilidade financeira do negócio. Por isso, é fundamental que RH, Departamento Pessoal e Financeiro atuem de forma integrada, alinhando compliance, orçamento e clima organizacional.

Ao automatizar essa gestão com apoio da tecnologia, sua empresa ganha mais controle, reduz erros e fortalece a governança. Plataformas como o Sankhya Benefícios ajudam a transformar a concessão do VA em um processo estratégico, simples e transparente, tanto para a empresa quanto para o colaborador.

Se você busca mais controle, eficiência e conformidade na gestão de benefícios, conheça o Sankhya Benefícios e veja como essa plataforma pode apoiar sua estratégia.

Este é um post produzido pela Sankhya, que apoia empresas na construção de processos sólidos, combinando maturidade de gestão e tecnologia.

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