Fatores de custo: entenda a definição, quais são os seus tipos e como organizar na sua empresa
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Time Pontotel 30 de junho de 2023 Departamento Pessoal
Fatores de custo: entenda a definição, quais são os seus tipos e como organizar na sua empresa
Estritamente ligados à saúde financeira de uma empresa, é crucial saber o que são os fatores de custo e como organizá-los. Confira neste conteúdo.
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Há vários cenários com potencial danoso para as organizações, sendo um deles a precificação errada de produtos e serviços. Isso porque, no processo de produção, tem-se uma gama de gastos envolvidos que devem, obrigatoriamente, ser considerados na hora de definir o preço daquilo que será vendido. Isso destaca a importância dos fatores de custo.

Assim, além de adotar promissoras estratégias de vendas, ter uma equipe de marketing capacitada e implementar uma gestão empresarial assertiva, é crucial que uma empresa entenda o que são esses fatores. Afinal, de forma direta ou indireta, eles influenciarão no valor que um produto ou serviço terá.

Desse modo, sabendo que a precificação trata-se de uma ação complexa em virtude da quantidade de fatores de custo envolvidos, além do valor de mercado, da inflação e dos descontos, este conteúdo abordará os principais pontos sobre o assunto. São eles:

Boa leitura!

Fatores de custo: o que são?

No processo de criação de um produto ou serviço, uma organização deve ficar atenta a diversos aspectos. Entre eles, estão os fatores de custo, que se tratam de todos os gastos que, direta ou indiretamente, estão atrelados a toda cadeia produtiva.

Em uma definição mais objetiva, esses fatores são as entradas que uma empresa faz para que o sistema de produção funcione. Isso abrange os custos relativos não só ao processo de fabricação de produtos, por exemplo, mas também ao de conservação e transporte.

Por que é importante entender os fatores de custo da empresa?

Dois homens observando relatórios

A importância dos fatores de custo destaca-se diante de certas situações que uma empresa pode passar. Uma delas está atrelada ao prejuízo financeiro com que a organização terá de arcar se definir o preço errado de um produto, como acontece ao precificá-lo por um valor muito baixo, já que este não será condizente com todo o investimento feito.

Outro aspecto que ressalta o quão essencial é para uma organização compreender os fatores de custo correlaciona-se com o extremo oposto do cenário anterior. Ou seja, quando a empresa também precifica os produtos de maneira errada, porém, em vez de deixá-los muito baratos, deixa-os mais caros do que deveria, dificultando a sua comercialização.

Como resultado, o negócio começa a enfrentar problemas relativos à venda destes produtos por conta da pouca ou até mesmo nenhuma circulação deles, o que refletirá em estoque parado. Isso fica ainda mais problemático quando essa empresa está inserida em um mercado que, além de competitivo, realiza a precificação estratégica de produtos e serviços.

Sendo assim, compreender os fatores de custo é, em resumo, uma forma de o gestor tornar-se capaz de tomar as decisões mais estratégicas para o negócio. Isso contribuirá para a sustentabilidade econômica da empresa, já que beneficiará o aprimoramento de processos, além de reduzir custos e protegê-la contra cenários danosos à saúde financeira.

Quais são os tipos de fatores de custo?

Os fatores de custo são vitais no que se refere ao processo de estabelecer o preço daquilo que a empresa produz, por isso, a primeira ação que ela deve tomar para precificar da forma certa é entender os tipos de fatores de custo. Conheça os principais a seguir.

Custos fixos

Os custos fixos são todos os gastos que uma organização tem em relação à atividade produtiva, mas que não variam, independentemente da quantidade de produtos e serviços vendidos ou produzidos. Ou seja, eles permanecem os mesmos, configurando-se como fixos.

O salário pago ao gerente de produção, que faz a supervisão e avaliação de performance dos colaboradores envolvidos no processo produtivo, é um exemplo de custo fixo. Afinal, este pagamento se manterá igual independentemente do alto ou baixo fluxo de vendas.

Custos variáveis

Por outro lado, os custos variáveis fazem um contraponto com os fixos, já que variam dependendo da quantidade de produtos e serviços que a empresa produz. Os gastos com a energia elétrica são um exemplo disso: se a organização produz mais no mês, o maquinário envolvido no processo consumirá mais energia, aumentando os custos para pagá-la.

Isso abrange outros gastos que também irão variar com base na quantidade produzida, como a compra de matéria-prima, que, em uma produção de grande escala, será comprada em maior quantidade para suprir a necessidade da cadeia produtiva, e a compra de embalagens, que também crescerá em virtude da quantidade de produtos fabricados.

Custos diretos

Os custos diretos são aqueles diretamente relacionados ao processo de fabricação, como os valores que a empresa paga pela mão de obra e pela matéria-prima. Por isso, se ela conhece a quantidade de produtos fabricados e os custos trabalhistas pagos para que isso ocorra, consegue determinar o custo da mão de obra para criar cada um dos produtos.

Custos indiretos

Como o anterior, o custo indireto é um gasto definido pela produção, já que também contribui para a fabricação de produtos; porém, não é exclusivo para isso. Por exemplo, a mesma energia elétrica que a empresa paga para que as máquinas da cadeia produtiva funcionem também é paga para que os computadores dos escritórios sejam utilizados. 

Isso, a propósito, torna a mensuração dos custos indiretos mais difícil. Basta imaginar a dificuldade da organização em calcular, de forma precisa, quanto de energia elétrica foi usada para produzir uma peça de roupa, já que a mesma energia elétrica também foi gasta em outros setores, como o setor de finanças e o de recursos humanos.

Além da energia, outros gastos também caracterizados como custos indiretos são os feitos para comprar equipamentos do escritório, bem como para pagar seguros, prestadores de serviços terceirizados, taxas de manutenção e, a depender do caso, aluguel de galpões.

Custos de produção

Os custos de produção referem-se a todos os gastos indispensáveis com que uma organização arca para fabricar um produto ou prestar um serviço. Nesse sentido, têm-se os custos para contratar mão de obra e comprar matéria-prima. Esses gastos estão divididos em dois tipos já tratados anteriormente, ou seja, os custos fixos e os custos variáveis.

Custos de pessoal

Moedas empilhadas

Para que funcione regularmente, uma empresa deve ter um quadro de funcionários que realize as atividades empresariais. Os custos de pessoal são justamente os gastos relativos à folha de pagamento, aos benefícios corporativos e à manutenção de empregados. Em outras palavras, englobam o salário mínimo, os encargos trabalhistas, entre outros.

Custos de capital

Estes custos são os valores que uma empresa utiliza para fazer investimentos, como empréstimos, ações e títulos, para obter capital. É importante que ela entenda bem sobre esse tipo de custo, porque ele está diretamente conectado à sua rentabilidade: caso ela faça um financiamento que tem altas taxas de juros, por exemplo, maior será o custo de capital.

Outros custos

Além dos custos abordados, existem outros igualmente relevantes para uma organização conhecer, como o custo operacional, que diz respeito à soma das despesas operacionais com os custos de produtos ou serviços vendidos, e o custo total, que se trata da soma de todos os gastos relativos à produção de produtos ou serviços.

Como organizar seus fatores de custo?

Só conhecer os fatores de custo e a importância deles não basta para que uma organização consiga precificar os produtos e serviços de forma assertiva. É crucial que ela também saiba de que forma organizá-los, ou seja, como fazer uma eficiente gestão de custos.

Entre as medidas que devem ser tomadas em prol disso, a empresa deve sempre estar ciente tanto dos lucros quanto dos prejuízos, pois isso ajudará na preservação da saúde econômica do negócio. Nesse sentido, é importante que ela faça o fluxo de caixa da forma correta, já que isso favorece o alinhamento das entradas do caixa com a gestão de custos.

Outras ações que devem ser tomadas para organizar os fatores de custo são: o gerenciamento de recursos, com o qual se define os recursos necessários para a operação da empresa; a estimativa de custos, que prevê orçamentos baseados no planejamento de recursos; e o controle de custos, que ajuda no monitoramento de custos fixos e variáveis.

Conclusão

O sucesso de uma empresa depende de vários elementos: se o quadro de pessoal tem as habilidades profissionais adequadas para ser eficiente no dia a dia corporativo; se existe uma equipe fundamentada no atendimento humanizado; e se há o controle da jornada de trabalho, uma vez que isso evitará certas complicações, como os processos trabalhistas.

No entanto, junto a esses, os fatores de custo possuem igual relevância. Isso porque, como abordado ao longo do conteúdo, são eles que guiarão uma organização no momento de definir o valor de produtos e serviços estrategicamente: nem caros demais, causando problemas logísticos de estoque parado, nem baratos demais, prejudicando os lucros.

Diante disso, é importante que uma empresa saiba como organizar tais fatores de custo por meio de uma gestão de custos estratégica. Afinal, tal medida ajudará na realização de um planejamento estratégico, que auxiliará na tomada de decisões por parte da liderança.

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