O que é um coworking e como escolher o tipo ideal para trabalhar
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Time Pontotel 30 de setembro de 2025 RH estratégico

O que é um coworking: entenda como funciona, tipos, vantagens e como escolher o espaço ideal para sua rotina profissional

Descubra o que é coworking, como funciona, tipos, vantagens e como escolher o espaço ideal para a rotina profissional da sua empresa ou carreira.

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O que é coworking é uma dúvida comum entre profissionais que buscam alternativas flexíveis ao escritório tradicional e empresas que querem reduzir custos operacionais sem perder produtividade. 

Segundo levantamento global do Global Coworking Growth Study 2024, existem mais de 41 mil espaços de coworking ativos no mundo, atendendo aproximadamente 5 milhões de usuários. No Brasil, dados da Coworking Brasil indicam que o setor ultrapassou 2.000 unidades ativas em 2023, com presença em todas as capitais.

A popularização desse modelo acompanha mudanças dos modelos de trabalho, como a expansão do home office, a ascensão de profissionais autônomos e a busca por ambientes mais colaborativos e dinâmicos. 

Este guia explica o conceito de coworking e as diferenças para escritórios tradicionais, os principais tipos de coworking e como escolher o espaço ideal para sua rotina.

Entenda sobre estes espaços através dos tópicos a seguir: 

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Boa leitura! 

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O que é um coworking?

Pessoas trabalhando em mesas de escritório com cadeiras roxas

Coworking é um espaço de trabalho compartilhado, com estrutura e serviços voltados a diferentes profissionais e empresas, pago conforme o uso ou contrato.

Ele oferece infraestrutura pronta, como mesas, cadeiras, internet de alta velocidade, salas de reunião e áreas comuns, para que empresas, autônomos e equipes remotas possam trabalhar em um ambiente profissional sem assumir custos e obrigações de um escritório próprio. 

O modelo é flexível, permitindo que o usuário contrate desde uma estação fixa até planos rotativos ou por hora, adaptando-se a demandas sazonais ou projetos específicos.

Kleyton Vieira, Head de Workspaces da Be In, destaca que “o coworking é uma solução para pequenas empresas e organizações híbridas. Ele traz vantagens como custo‑benefício, sendo mais barato de manter que um escritório avulso, e flexibilidade, com planos de adesão adaptáveis”.

Como surgiu esse conceito?

O termo “coworking” começou a ser usado no início dos anos 2000, mas o conceito moderno ganhou força em 2005, com a criação do Hat Factory em São Francisco, considerado um dos primeiros espaços do tipo nos moldes atuais. 

A proposta nasceu para atender profissionais independentes que buscavam um local de trabalho fora de casa, mas sem o isolamento de um escritório individual.

No Brasil, o coworking começou a se popularizar por volta de 2011, impulsionado pelo crescimento das startups, do trabalho remoto e da economia compartilhada. A expansão foi acelerada após 2016, acompanhando tendências globais e mudanças no modelo corporativo tradicional.

Como funciona um coworking?

Um coworking funciona como um ambiente de trabalho coletivo, no qual diferentes profissionais e empresas compartilham a mesma infraestrutura e serviços mediante pagamento.

O usuário escolhe um plano ou modalidade de uso, como estação fixa, espaço rotativo ou sala privativa, e tem acesso a todos os recursos inclusos no pacote. Normalmente, o valor pago já cobre itens como internet de alta velocidade, energia elétrica, limpeza, segurança, copa e, em alguns casos, recepção e endereço comercial.

Além da parte física, muitos coworkings oferecem serviços adicionais, como suporte administrativo, eventos de networking, palestras e workshops.

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Diferenças entre coworking e escritório tradicional

A principal diferença entre coworking e escritório tradicional está na flexibilidade de uso e nos custos operacionais.

Embora ambos ofereçam um espaço para trabalhar, o modelo de coworking elimina a necessidade de contratos longos, altos investimentos iniciais e manutenção direta do espaço. 

No escritório tradicional, a empresa é responsável por montar a infraestrutura, pagar contas e gerenciar toda a operação.

Algumas das principais diferenças são: 

AspectoCoworkingEscritório tradicional
Contrato e flexibilidadePlanos mensais, diários ou por hora, sem necessidade de longo prazo.Contratos fixos de locação, geralmente de 12 a 36 meses.
Custos operacionaisValor fixo já inclui internet, energia, limpeza e manutenção.Custos adicionais com contas, manutenção e pessoal.
InfraestruturaPronto para uso, com móveis, internet, salas de reunião e áreas comuns.Exige investimento em mobiliário, rede e serviços próprios.
NetworkingContato diário com profissionais e empresas de diferentes setores.Limitado a interações internas da própria empresa.

Qual a melhor opção?

A decisão entre coworking e escritório tradicional depende de fatores como tempo de uso previsto, orçamento, tamanho da equipe e nível de privacidade necessário. 

O coworking tende a ser mais indicado para quem busca flexibilidade, início rápido das operações, custos previsíveis e oportunidades de networking, especialmente em equipes pequenas ou distribuídas. 

Já o escritório tradicional costuma atender melhor empresas com ocupação estável, necessidade de controle total sobre a infraestrutura, exigências elevadas de sigilo e planejamento de longo prazo. 

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Quais são os principais tipos de coworking?

Embora todos sigam a lógica de compartilhamento de ambiente e serviços, existem formatos adaptados a diferentes necessidades, desde quem precisa de uma mesa ocasionalmente até empresas que buscam espaços personalizados sem investir em um escritório próprio.

Espaço fixo

O espaço fixo garante ao usuário uma estação de trabalho exclusiva dentro do coworking, geralmente com mesa, cadeira e gaveteiro individual. É indicado para quem precisa deixar materiais no local, manter certa privacidade e ter um ponto definido de operação. 

Esse formato costuma oferecer mais estabilidade na rotina e pode transmitir maior profissionalismo em reuniões presenciais.

Espaço rotativo

No modelo rotativo, o profissional ocupa qualquer estação disponível no momento em que chega, sem lugar fixo. É a modalidade mais econômica e flexível, ideal para quem não precisa de armazenamento no local ou para quem utiliza o coworking de forma esporádica. 

A dinâmica favorece o contato com diferentes pessoas a cada dia, estimulando o networking.

Coworkings nichados

São espaços projetados para atender a setores ou perfis específicos, como coworkings voltados a advogados, arquitetos, criadores de conteúdo ou startups de tecnologia. 

Além da infraestrutura tradicional, esses espaços oferecem recursos e eventos adaptados às necessidades do nicho, o que facilita a troca de conhecimento e a criação de parcerias estratégicas.

Coworking em apartamento

Nesse formato, unidades residenciais são adaptadas para funcionar como coworkings de pequeno porte, geralmente voltados a freelancers, profissionais autônomos e pequenos grupos. 

A proposta é oferecer um ambiente mais intimista e acolhedor, mantendo as comodidades básicas de um espaço profissional, mas com atmosfera mais próxima de um home office aprimorado.

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Quais as vantagens e desvantagens do coworking para empresas e colaboradores?

O modelo é versátil e pode atender tanto empresas quanto profissionais independentes. 

Os benefícios variam de acordo com a forma de uso e as necessidades específicas de cada operação. Entenda a seguir as vantagens e desvantagens para tomar uma decisão mais segura e evitar surpresas no dia a dia:

Vantagens do coworking

Antes de fechar contrato, vale listar os ganhos que costumam aparecer com mais frequência nesse modelo. Eles combinam redução de barreiras de entrada com suporte operacional e oportunidades de relacionamento.

  • Flexibilidade contratual: planos mensais, diários ou por hora que acompanham variações de equipe e projeto;
  • Custo previsível: pacote único que inclui internet, energia, limpeza, manutenção e, muitas vezes, recepção e endereço comercial;
  • Infraestrutura pronta: estações de trabalho, salas de reunião e áreas comuns disponíveis no dia 1, sem CAPEX;
  • Networking e colaboração: convivência com profissionais de diferentes áreas que acelera parcerias e indicações;
  • Localização estratégica: endereços centrais ou próximos a transporte, facilitando deslocamentos e encontros.

Desvantagens do coworking

Também é importante mapear limites que podem impactar a rotina e a cultura da empresa. Dependendo do tipo de atividade, certas restrições tornam o modelo menos adequado.

  • Menor privacidade: ambientes compartilhados não atendem bem operações que exigem sigilo elevado;
  • Personalização limitada: poucas opções para adaptar layout, branding e políticas internas de TI/acesso;
  • Potenciais distrações: fluxo de pessoas e ruído podem reduzir a concentração em tarefas críticas;
  • Disputa por recursos: salas de reunião e equipamentos mais concorridos em horários de pico;
  • Custo no longo prazo: para equipes estáveis e de médio porte, um espaço próprio pode se tornar mais econômico.
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Como contratar um espaço de coworking?

Mulher falando ao telefone com lápis na boca pensando

Contratar um coworking envolve avaliar necessidades, comparar opções e verificar condições contratuais antes de fechar o acordo.

O processo começa definindo o tipo de uso que será feito, se individual, para uma equipe fixa ou para reuniões ocasionais. Em seguida, é importante visitar diferentes espaços, conhecer a infraestrutura e testar o ambiente em dias e horários variados para entender a rotina do local. 

Também é essencial verificar a flexibilidade dos planos, a política de cancelamento, a disponibilidade de salas de reunião e a compatibilidade da cultura do espaço com o perfil da empresa ou profissional.

Ao final da avaliação, a escolha deve equilibrar custo, localização, recursos oferecidos e a possibilidade de adaptação futura. Um bom contrato de coworking não se limita a fornecer mesas e internet, mas garante condições que sustentem produtividade, bem-estar e oportunidades de conexão.

Conclusão

O coworking deixou de ser uma alternativa restrita a freelancers e startups e se consolidou como uma solução viável para empresas de todos os portes

Ao combinar flexibilidade contratual, custo previsível e infraestrutura completa, ele permite que profissionais e organizações foquem o que realmente importa: produtividade, networking e crescimento. 

No entanto, deve-se avaliar as necessidades específicas de cada operação para decidir se o modelo se encaixa no momento atual. 

Quando bem escolhido, o coworking não é apenas um local para trabalhar, mas um ambiente que favorece conexões estratégicas e oportunidades de negócio.

Continue acompanhando o blog Pontotel para ficar por dentro das melhores opções de espaços de trabalho do mercado. 

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