Competências socioemocionais: quais são e por que é considerado um diferencial competitivo profissional!
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Time Pontotel 11 de maio de 2023 Gestão de Pessoas
Competências socioemocionais: quais são e por que é considerado um diferencial competitivo profissional!
As competências socioemocionais estão,cada vez mais, inseridas no requisito do mercado de trabalho. Conheça mais sobre elas!
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Cada vez, o mercado de trabalho insere competências socioemocionais como um diferencial na hora do recrutamento e seleção, seja ele interno ou externo. Mas, você sabe o que elas são? Basicamente, elas são habilidades de compreensão de seus sentimentos e dos sentimentos dos outros. 

Ao contrário do que muitos pensam, as pessoas não nascem com habilidades socioemocionais já feitas, contudo, há pessoas que têm mais facilidade em desenvolvê-las no cotidiano. Se você acha que não as têm, fique calmo, você pode aprender a desenvolvê-las durante o tempo. 

Nesse artigo, os tópicos que serão abordados são:

Boa leitura!

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O que são competências socioemocionais?

Antes de explicar o que é competência socioemocional, é importante que o conceito de “competência” esteja sólido neste momento. 

Competência é a capacidade, o saber, habilidades e aptidão em solucionar desafios do dia-a-dia, de se fazer escolhas coerentes perante à eles. A competência contempla o “saber ser” e o saber “conhecimento”, é uma junção de atitudes. 

Ou seja, quando falamos que fulano é competente para X situação ou Y emprego, é porque ele tem as habilidades, conhecimentos e postura necessárias para tomar atitudes e lidar com elas em X ou Y cenários. 

Agora, que o termo competência ficou claro, vamos para o tema deste texto: competências socioemocionais. 

Bom, se traçarmos uma linha um pouco lógica, competência é a habilidade de tomar decisões e fazer escolhas perante uma situação, então a competência socioemocional é tomar decisões com base no emocional?

 A resposta é: não!

Ao contrário do que muitos pensam, a competência socioemocional é a capacidade de que um indivíduo tem ao lidar com suas próprias emoções durante um momento difícil e, também, saber lidar e entender as emoções dos outros. É a habilidade de relacionar-se com as “dores” e alegrias do colega e da própria pessoa, durante o cotidiano. 

Assim como qualquer outra competência, as competências socioemocionais estão ligadas a capacidade de conhecer nós mesmos, conviver, trabalhar e etc., além de que nós podemos aprender a desenvolvê-las, aprimorá-las e ensiná-las. 

As competências socioemocionais servem para entender, não somente nossos próprios sentimentos em um desafio, mas também compreendermos o emocional de quem está à nossa volta. 

Quais as principais competências socioemocionais?

Agora que o termo foi destrinchado e a compreensão, mais facilitada. Abaixo listamos algumas das principais competências socioemocionais mais conhecidas. 

Empatia

A empatia, o ato de ser empático, é uma habilidade muito importante na sociedade e no mercado de trabalho. Essa competência socioemocional é associada à macrocompetência de amabilidade, sendo muito importante para a criação e estreitamento de laços, cooperação e criação de vínculos entre pessoas. 

Ao desenvolvê-la, você se torna capaz de se pôr no lugar do outro, entendendo suas dores e preocupações. 

Foco e responsabilidade 

Essas duas competências socioemocionais, foco e responsabilidade, fazem parte da macrocompetência de autogestão, que envolve determinação, foco, responsabilidade e persistência. 

Ambos se relacionam com o comprometimento responsável de certa atividade e na gestão de seus compromissos, tendo seus objetivos claros e planos traçados de maneira ética.

 O foco e a responsabilidade são competências socioemocionais muito requisitadas e almejadas no ambiente de trabalho, pois é com ela que o colaborador irá entender, de forma clara, seus objetivos e por em práticas suas tarefas de modo organizado.

Saber lidar com o estresse e a pressão 

Essa competência socioemocional é uma das mais difíceis de se desenvolver e, ao mesmo tempo, tem um grande valor na vida dos colaboradores.

Isso porque, em ambientes onde o estresse é constante,  de trabalho e carreiras, como é o caso da medicina e jornalismo, é de suma importância que o trabalhador saiba lidar com o estresse e pressão e perceba os seus limites perante a esses sentimentos. Uma vez que, o estresse excessivo pode desencadear a Síndrome de Burnout. 

Essas duas competências socioemocionais se enquadram na macrocompetência de resiliência emocional que envolve a autoconfiança e tolerância com estresse e pressão para lidar com desafios em sua vida, seja ela pessoal ou profissional, demonstrando equilíbrio e controle de reações emocionais, como: ansiedade, raiva e insegurança. 

Os colaboradores que têm mais habilidades de lidar com essa competência têm mais autoconfiança na hora de tomar as decisões de suas tarefas e conseguem regular, mais rapidamente, suas emoções. 

Criatividade 

A criatividade pertence à macrocompetência de abertura à novidade, ou seja, a pessoa que possui essa habilidade tem a capacidade de estar aberta a novas tendências culturais e intelectuais e valoriza a diversidade. 

Essa competência socioemocional instiga o “lado investigativo” da pessoa, fazendo com que ela se abra para novos conhecimentos, estratégias e caminhos para realizar suas atividades e ultrapassar os desafios do cotidiano. Além disso, o ato de se entregar, totalmente, para novos caminhos pode induzir ao erro, que pode ser uma forma de aprendizado.

As competências socioemocionais são bem vindas no mercado de trabalho. Atualmente, algumas empresas priorizam o profissional que as tem em um recrutamento ou na hora de recolocar um time. Para saber mais, leia o tópico abaixo!

Como as habilidades socioemocionais tornam-se um diferencial de um profissional?

imagem de uma mulher falando ao telefone  e sorrindo

As habilidades socioemocionais vão além do que as descritas no tópico acima, podendo ser: consciência social, tomada de decisão, habilidades de relacionamento, amabilidade, abertura ao novo e muitas outras! 

O profissional não precisa ter todas as habilidades socioemocionais para se tornar um diferencial, mas é bom que ele tenha pelo menos uma ou duas delas para que se sobressaia. 

O diferencial acontece pois, candidatos que têm certas habilidades socioemocionais compatíveis com as necessidades da vaga, por um exemplo: candidatos a vagas de jornalistas e médicos que saibam lidar com o estresse e pressão, conseguem ter um desempenho melhorado na área e se tornam um atrativo para os recrutadores.

As habilidades permitem que o profissional consiga gerenciar emoções, entender os sentimentos dos colegas, autoconfiança para passar por desafios, ter um estreitamento de laços com os colegas, se organize e priorize o mais importante, além de tomar decisões mais assertivas e coerentes com seus sentimentos e limitações. 

Um profissional que sabe seus limites, consegue criar laços com os colegas e sabe suas metas e objetivos, é um profissional qualificado e produtivo, podendo ser, até mesmo, um talento para a empresa. 

Competência socioemocional x Mercado de trabalho: qual a relação?

Cada vez mais, as exigências do mercado de trabalho se modificam e, cada vez mais, as competências socioemocionais entram como um diferencial. Isso está acontecendo, pois as empresas passaram a notar que, um bom profissional, não é somente aquele que trabalha bem, mas também quem consegue se socializar e lidar com frustrações.

Questões que envolvem clima e cultura organizacional e bem-estar dos funcionários estão entrando, mais facilmente, em pauta com as empresas e, junto delas, questões socioemocionais. Atualmente, as empresas compreendem que não tem como um colaborador trabalhar bem, se ele não consegue trabalhar junto de um time.

Por conta desses aspectos, algumas competências socioemocionais, tais como: empatia e resiliência, entram como um diferencial no currículo profissional. Uma vez que são elas umas das principais características para o bom funcionamento e manutenção do trabalho em equipe. 

Além disso, dependendo do cargo a ser ocupado, algumas competências socioemocionais não são, apenas, diferenciais, mas se tornam uma necessidade. 

Por que o RH tem buscado mais profissionais com competências socioemocionais?  

A área de recursos humanos começou a buscar, com mais frequência, profissionais com competências socioemocionais, pois elas facilitam, durante o recrutamento, a achar perfis mais compatíveis com a vaga, ex: uma vaga que requisita uma pessoa que saiba lidar com desafios.

Além de prezar por aqueles que têm mais facilidade de criar relações interpessoais.

Como avaliar um perfil medindo as competências socioemocionais?

imagem de um homem conversando e sorrindo

A avaliação de um perfil dependerá da profissão do perfil analisado. Para melhor entendimento: como já dito anteriormente, algumas profissões necessitam de certas competências socioemocionais para que o profissional enfrente as situações atípicas do cotidiano de seu cargo.  

Como assim? Pegando, novamente, o exemplo do médico: um profissional de medicina tem de saber lidar com as pressões, desafios, sobrecarregamento do dia-a-dia e, acima de tudo, ter empatia com o próximo, certo?

Portanto, um recrutador/gestor de medicina, não irá procurar dentre seus residentes o profissional mais criativo, em questão artística, para compor seu time permanente de médicos, uma vez que essa competência socioemocional será pouco requisitada em seu ramo. 

Mas, isso não quer dizer que o profissional de medicina não possa desenvolver essa competência em sua vida pessoal. Contudo, é importante frisar que os perfis abaixo, são um dos principais, mas, que não significa que, durante o recrutamento, esses serão os escolhidos. 

Perfis resilientes

Perfis resilientes são importantes para uma empresa, isso porque quem tem essa competência socioemocional consegue lidar com frustrações e dificuldades mais facilmente, além de conseguirem ter certa tolerância em situações em que o estresse age. 

Em algumas profissões, a resiliência é necessária, pois o profissional não pode paralisar em cenários difíceis e que exigem pressão. Visto isso, cargos onde têm muitos desafios, pressões e etc, um profissional que mostre resiliência, é bem avaliado.

Autopercepção

Um dos benefícios desta competência socioemocional é que trás, para a pessoa que a pratica, um autoconhecimento de seus próprios sentimentos. Ou seja, determina seus limites. O colaborador sabe qual é o seu máximo, seu potencial, o quanto aguenta de estresse e o quanto consegue se comprometer com as tarefas designadas à ele. 

Ou seja, o candidato/ profissional cria um um autoconhecimento sobre ele mesmo, uma relação sincera com suas “fraquezas” e limitações. Quando o profissional não conhece seus limites, muitas vezes, ele acaba se sobrecarregando e cedendo a pressões e, assim, prejudicando sua produtividade. 

Agora, quando o profissional se conhece, sabe quais estímulos funcionam, seus limites e etc, as probabilidades dele se sobrecarregar ou paralisar diante a pressão de um desafio ou problema são mínimas, uma vez que ele irá responder, de forma eficaz e coerente, aos desafios, obstáculos e situações diversas do cotidiano. 

Sensibilidade 

Assim como a empatia, a sensibilidade é importante para todas as profissões. Isso porque, ao contrário dos outros perfis, a sensibilidade é necessária em nossa sociedade, e não somente no mercado de trabalho.

Nós, seres humanos, somos seres sociais. Vivemos em sociedade e necessitamos nos relacionar com as outras pessoas. 

Portanto, a sensibilidade é vital na vida e interação em grupo. Se você não pratica, o mínimo, de sensibilidade, de tentar entender a dor do outro ou o ambiente ao seu redor, é muito provável que você tenha dificuldades em manter relacionamentos.

A sensibilidade pode ser usada para analisar perfis de gestores, líderes – cargos em que se deve trabalhar as relações interpessoais -, já que quem assume esse cargo tem de praticar, a todo instante, a sensibilidade com os outros, consigo mesmo e com o ambiente. 

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Qual a importância de contar com profissionais que possuem as competências socioemocionais?

Os benefícios das competências socioemocionais são inúmeros, e as importâncias para uma empresa também!

Veja abaixo o porque é importante contar com profissionais que possuem as competências socioemocionais:

Resoluções de problemas mais rapidamente

Os profissionais que têm habilidades e competências socioemocionais de amabilidade e autogestão, conseguem resolver problemas em menos tempo e com mais eficiência. 

Esse problema pode ser profissional, diante um desafio pessoas com habilidades socioemocionais de autogestão conseguem regular os sentimentos rapidamente, ou no ambiente de trabalho, pessoas que exercem a amabilidade – empatia e resiliência-  fazem com que a dores dos outros no escritório sejam respeitadas e acolhidas. 

Se tornam ótimos líderes

Os colaboradores, em geral, que exercem suas competências socioemocionais são curiosos por mais aprendizado, seja ele socioemocional ou não.

Contudo, pessoas que desenvolvem as habilidades de lidar com o estresse e de se autoconhecer, se tornam ótimos líderes. Isso porque, além de conseguirem driblar desafios com mais leveza, eles se interessam em saber mais de si mesmo, seus limites, e das pessoas ao seu redor. 

Um profissional que é “pé no chão” com seus sentimentos e limitações consegue ser mais sincero e eficaz em suas tarefas e com os prazos dela, o que já é um grande chamativo para lugares de liderança, e com o entendimento dos sentimentos do outros e a análise do lugar ao seu redor, as chances de se tornar um líder aumenta. 

Conclusão

imagem de pessoas reunidas em uma mesa de trabalho

As competências socioemocionais são importantes para o convívio em sociedade e para o mercado de trabalho, uma vez que, cada vez mais, a sociedade e as empresas começam a entender a importância dessas habilidades para o cotidiano. 

Portanto, algumas vagas, atualmente, prezam por pessoas que têm habilidades socioemocionais compatíveis com o ambiente e cultura da empresa. Em geral, as empresas buscam por colaboradores que tenham mentes abertas para inovações e saibam lidar com o estresse do cotidiano. 

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