O que é a complexidade organizacional e suas características?
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Time Pontotel 7 de outubro de 2024 Gestão de Pessoas

Complexidade organizacional: o que é, tipos, características e como alcançá-la na empresa para impulsionar a inovação!

Entenda o que é complexidade organizacional, quais são os seus tipos, por que ela importante e quais estratégias utilizar para alcançar os melhores

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A gestão das empresas modernas está cada vez mais complexa. Isso é resultado do aumento crescente de dados, ferramentas e estruturas que elas precisam utilizar para se manterem funcionais e competitivas. Foi assim que surgiu o conceito de complexidade organizacional.

Conhecer essa abordagem é fundamental para compreender o nível de dificuldade de gestão do negócio e adotar as melhores estratégias para torná-lo mais eficiente. Para explicar esse conceito, este artigo abordará os seguintes tópicos:

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Boa leitura!

O que é a complexidade organizacional?

A complexidade organizacional se refere à quantidade de variáveis que precisam ser coordenadas para que uma empresa funcione de forma eficiente. Em outras palavras, essa expressão indica o nível de dificuldade de gestão de um negócio.

Esse nível pode ser determinado a partir da análise de diferentes dados da organização, como número de departamentos, estrutura hierárquica, tecnologias utilizadas, entre outros. 

Complexidade organizacional x complexidade do trabalho: qual a diferença?

Embora sejam expressões parecidas, a complexidade organizacional e a complexidade do trabalho são conceitos diferentes. Conforme explicado, a complexidade organizacional se refere à dificuldade de gestão de um negócio em função dos elementos que compõem sua estrutura.  

Já a complexidade do trabalho se refere ao nível de dificuldade das tarefas e responsabilidades atribuídas a um cargo ou relacionadas a um projeto. Esse grau de dificuldade influencia as soft skills e hard skills que funcionários e equipes devem apresentar para realizar um trabalho.

Quais as características de uma organização complexa?

Grupo de profissionais em reunião de equipe discutindo projetos em um escritório.

Uma organização complexa apresenta várias características que dificultam sua gestão e coordenação. Normalmente, ela tem muitos funcionários e departamentos interdependentes, o que significa que o desempenho de um setor pode afetar significativamente outros. 

Esse cenário exige uma boa capacidade de gestão e organização para garantir que o fluxo de trabalho seja eficiente. Empresas complexas também costumam apresentar uma estrutura hierárquica extensa, ou seja, composta por diferentes níveis de gestão. 

Além disso, elas geralmente apresentam uma cultura organizacional forte, utilizam tecnologias avançadas de gestão e precisam lidar com diferentes stakeholders, como fornecedores e investidores. 

Por que a complexidade nas organizações é importante?

A complexidade da organização impacta diretamente a gestão e o sucesso da empresa. Quanto maior for essa complexidade, maior será o desafio de gerenciar e coordenar as operações e estruturas do negócio. 

Esse contexto exige que as empresas complexas invistam em estratégias mais avançadas de gestão e governança corporativa. Caso contrário, elas podem apresentar problemas que impactam seus resultados e até sua reputação

Segundo uma pesquisa da Harvard Business Review, 86% dos entrevistados relataram que os processos da empresa se tornaram tão complexos que estão prejudicando o crescimento dos negócios. 

Esse dado mostra que o aumento da complexidade exige que a empresa melhore sua capacidade de gestão e coordenação. E isso só pode ser feito quando a organização avalia, monitora e reconhece sua própria complexidade. Assim, ela pode adotar as estratégias adequadas para gerenciá-la.

Tipos de complexidade organizacional

A complexidade organizacional pode ser subdividida em diferentes tipos com base nas características avaliadas. Conheça a seguir como esses tipos funcionam e por que são importantes:

Complexidade estrutural

A complexidade estrutural se refere à forma como a empresa se organiza internamente. Esse tipo reflete o número de departamentos, níveis hierárquicos e processos internos de uma organização. Ela também é resultado do nível de centralização de decisões do negócio e até da manutenção de outras unidades.

Complexidade ambiental

O tipo de complexidade ambiental se refere a como a empresa é afetada pelo ambiente externo, ou seja, por fatores que estão fora do seu controle direto. Por exemplo, as características dos mercados atendidos pelo negócio, as leis que a empresa é obrigada a seguir, entre outros fatores.

Complexidade comportamental

Por fim, a complexidade comportamental reflete como as pessoas interagem e se relacionam dentro da organização. Normalmente, ela é resultado da cultura da empresa, das suas políticas de gestão de conflitos, da diversidade da força de trabalho e do perfil dos colaboradores.

A teoria da complexidade aplicada às organizações

A teoria da complexidade defende que a realidade não é linear e previsível. Na verdade, ela é caótica, dinâmica e está em constante transformação. Sendo assim, em vez de analisar apenas partes isoladas de um sistema, é necessário avaliar como esses componentes se relacionam e impactam uns aos outros. 

De acordo com essa perspectiva, as empresas são consideradas ecossistemas complexos, nos quais os componentes, como pessoas e processos, são interdependentes e interagem constantemente entre si. 

Aplicar essa teoria às organizações significa aceitar a imprevisibilidade e a mudança como elementos naturais. Isso exige que as empresas invistam em uma gestão estratégica e se tornem mais flexíveis, estimulando a adaptação contínua e a inovação.

Elementos-chave da teoria da complexidade

Os elementos-chave dessa teoria incluem a interdependência entre componentes, a emergência de novos padrões a partir da interação entre eles, e a adaptabilidade, que é a capacidade de se ajustar às mudanças. 

A incerteza e a não linearidade, ou seja, a imprevisibilidade dos resultados entre as interações, também são elementos importantes. Esses conceitos ajudam a explicar por que as empresas precisam investir em colaboração, flexibilidade e fortalecimento dos processos para funcionar e crescer em um ambiente de mudanças constantes.

Como alcançar a complexidade organizacional: estratégias e práticas

Mulher sorridente trabalhando em laptop, com colegas ao fundo discutindo dados.

Todas as empresas apresentam algum nível de complexidade. No entanto, aquelas que desejam crescer e se tornar mais relevantes no mercado precisam adotar medidas que as tornem mais complexas. 

Essas medidas envolvem desde a realização de novos investimentos até a adoção de estratégias alinhadas à teoria da complexidade. Isso significa que é necessário criar um ambiente onde a colaboração, a flexibilidade, a adaptabilidade e a inovação sejam incentivadas. 

Para isso, as empresas podem adotar práticas como promover o aprendizado contínuo, e investir em metodologias ágeis e em tecnologias, como softwares de ponto eletrônico. Esse conjunto de ações ajuda a empresa a construir uma gestão mais estratégica.

A gestão estratégica permite aplicar os recursos da empresa de forma eficiente no dia a dia, alinhando os objetivos e metas da organização com os recursos disponíveis. Isso envolve otimizar o uso do time, a estrutura da empresa e direcionar os esforços para atingir os objetivos estabelecidos”, completa Cristina Pereira, coordenadora de operações na Comunitive.

Conclusão

A complexidade organizacional se refere ao nível de dificuldade de gestão e coordenação de um negócio. Ela pode ser determinada a partir da análise de diferentes dados da organização, como número de funcionários, departamentos e estrutura hierárquica. 

Entender o quão complexa é a empresa é fundamental para adotar estratégias de gestão adequadas para a sua realidade. Caso contrário, a organização poderá registrar queda de produtividade e problemas estruturais.

O ideal é que empresas complexas invistam em estratégias relacionadas à teoria de complexidade. Isso é essencial para criar um ambiente de trabalho mais criativo, inovador e preparado para se adaptar às mudanças.

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