Entenda como a gestão estratégica é aplicada no RH, seus benefícios e objetivos!
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Time Pontotel 17 de abril de 2023 Departamento Pessoal
Entenda como a gestão estratégica é aplicada no RH, seus benefícios e objetivos!
Já ouviu falar em gestão estratégica? Entenda tudo sobre assunto e veja como aplicar o conceito na sua empresa e no seu RH. Leia mais!
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É quase natural que todos pensem que todas as empresas pensam de forma estratégica. Entretanto, negócios que atuam sem um propósito claro, definição de metas e plano de ação são mais comuns do que você pode imaginar. 

Por mais que alguns empreendimentos tenham sucesso mesmo sem planejamento e gestão estratégica, eles deveriam ser primordiais em todas as empresas. Os benefícios de estruturar a organização são diversos, impactando, inclusive, a satisfação dos clientes.

Para isso, porém, é necessário que gestores, o setor de recursos humanos e colaboradores trabalhem em sintonia para alcançar os mesmos objetivos. 

Se você quer saber mais sobre a gestão estratégica de empresas e como o setor de RH pode aplicar o conceito no seu dia a dia, esse post é o lugar certo. Ao longo do artigo, iremos responder: 

Está interessado? Então, continue a leitura.

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Gestão estratégica: o que é?

Antes de mais nada, é essencial entender o que é gestão estratégica. Trata-se de um conjunto de ações, práticas e objetivos definidos para uma empresa. Basicamente, os gestores do negócio precisam estabelecer as metas para a empresa e pensar estrategicamente no que é necessário para alcançá-las. 

Desta forma, todos os processos para que o trabalho das equipes sejam otimizados e mais eficazes são definidos antes do início das ações. É preciso ainda que os objetivos sejam determinados levando em conta o cenário externo e interno. Também é no momento da definição da estratégia que os gestores irão entender quais são os recursos necessários. 

Como a gestão estratégica pode ser aplicada no RH?

imagem de dois homens e uma mulher olhando para outro homem em pé falando na frente de uma lousa branca

Um diferencial da gestão estratégica é que o conceito pode ser utilizado por todos os setores de uma empresa, inclusive, na gestão estratégica de pessoas pelo RH. Nessa área da empresa, o plano costuma ter o objetivo principal de alinhar as expectativas da empresa às dos colaboradores.

Uma vez que são as pessoas que realizam as funções dentro de uma empresa, para que o trabalho seja bem feito, os profissionais precisam estar satisfeitos. Desta forma, a gestão estratégica no RH pode impactar diretamente nos resultados do negócio.

Para que isso ocorra, a equipe de analistas de recursos humanos deve estabelecer um plano de ação e, ao longo do período estipulado, realizar todas as atividades previstas. 

Um ponto importante é que para esse tipo de gestão funcionar torna-se essencial que os resultados sejam medidos de tempos em tempos para entender se há necessidade de correção ou mudança de estratégia. 

Quais são os tipos de gestão estratégica existentes?

Não existe apenas uma forma de fazer uma gestão estratégica empresarial. De maneira geral, podemos afirmar que se trata mais de um conceito do que um modelo de gestão em si. O que os gestores precisam ter em mente é que precisam utilizar diversas ferramentas para a realização de um processo bem sucedido. 

Cada tipo de gestão estratégica dependerá das necessidades específicas de cada empresa. O fato é que para iniciar esse processo é preciso fazer um diagnóstico organizacional, tanto do ponto de vista interno quanto externo. 

Para isso, é bastante comum a utilização de ferramentas como a análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats – em inglês) ou matriz FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças – em português).

Essa técnica faz uma análise de quatro cenários diferentes, divididos em dois pilares: ambiente interno x ambiente externo.

Ambiente interno 

  • Strengths ou forças – Vantagens internas da empresa em relação à concorrência (melhores produtos ou serviços, mais recursos etc.);
  • Weaknesses ou fraquezas – desvantagens internas do negócio (equipe sem capacitação, matéria-prima de baixa qualidade, entre outros);

Ambiente externo

  • Opportunities ou oportunidades – forças externas que impactam o negócio positivamente (redução de custos ou impostos, aumento da demanda por determinado item etc.);
  • Threats ou ameaças – aspectos negativos que podem prejudicar o desempenho da empresa (entrada de concorrentes no mercado; movimentação do câmbio e outros).

Após o diagnóstico, é a hora de fazer o planejamento estratégico ou formulação, como é conhecida esta fase no conceito de gestão estratégica. 

Definem-se as metas e, principalmente, como elas serão alcançadas com os recursos (materiais e humanos) que a empresa possui. Para que as ações tenham ainda mais sucesso, o ideal é que o plano tenha um prazo para finalização. 

Dependendo do que foi diagnosticado com base na análise inicial, os gestores podem optar por seguir pelo menos 4 tipos de estratégias: sobrevivência, crescimento, manutenção e desenvolvimento. 

  • Estratégia de sobrevivência: deve ser utilizada quando a empresa tem muitos pontos fracos e ameaças externas. Geralmente, as ações têm foco na reparação dos recursos do negócio, por exemplo, redução de custos e pagamento de dívidas;
  • Estratégia de crescimento: ocorre quando o cenário interno limita o crescimento da empresa, que não consegue acompanhar as demandas do mercado externo. Esse plano de gestão costuma contar com investimento em inovação em novos produtos ou serviços, parcerias e expansão empresarial.
  • Estratégia de manutenção: esse tipo de estratégia é normalmente utilizado quando a influência das ameaças externas é alta, mas a empresa possui vários pontos fortes internamente, que a mantém firme no mercado. O objetivo aqui é apenas assegurar a manutenção dos resultados. 
  • Estratégia de desenvolvimento: deve ser utilizada se o negócio possuir forças internas (como recursos e investimentos) e oportunidades externas (demanda do mercado). Assim, na gestão de desenvolvimento, a estratégia irá buscar o crescimento da empresa por meio dessas oportunidades. 

Porém, de nada adianta ter um excelente planejamento estratégico, se ele não for colocado em prática. Essa é a fase da implantação da gestão. Nesse momento, todas as ações que foram idealizadas começam a ser realizadas pelos responsáveis: líderes e demais colaboradores. Para que a estratégia dê certo, é imprescindível que o plano seja levado à risca. 

É claro que nem sempre tudo sai como o planejado, pois fatores externos e que fogem do controle da gestão podem ocorrer e é por isso que o ciclo seguinte talvez seja um dos mais importantes: o acompanhamento. 

Sem dúvida alguma, o diferencial de uma empresa ou setor que aposta na gestão estratégica é a análise contínua entre o que foi planejado e o que está sendo realizado. Somente desta maneira, é possível identificar possíveis falhas no projeto e corrigi-las antes que toda a estratégia seja impactada.

Quais são os objetivos de uma gestão estratégica?

Como falamos no item anterior, o objetivo de cada gestão de estratégia vai depender das necessidades do negócio identificadas no diagnóstico. Entretanto, pode-se afirmar que ao aplicar este olhar analítico, os gestores estão buscando otimizar as atividades da empresa e, consequentemente, alcançar melhores resultados.

Além disso, outro ponto importante da gestão estratégica é tornar os processos mais eficazes e coerentes com o objetivo e propósito da empresa. 

Quando o RH deve apostar em uma gestão estratégica?

Não há uma regra quanto ao uso da gestão estratégica, pois mesmo quando não há nenhum problema aparente para ser solucionado, uma estratégia bem estruturada pode melhorar os resultados. É por esse motivo que a mudança do chamado RH burocrático para o RH estratégico é evidente em boa parte das empresas. 

Quando pensamos em RH, alguns casos específicos podem ser melhorados com a metodologia. São eles:

Baixo engajamento de um time

Se uma equipe está apresentando sinais de baixo engajamento, é provável que algo esteja desestimulando aqueles profissionais. Os motivos podem ser diversos, desde baixa remuneração até abuso de liderança. Para solucionar a situação, apostar na gestão estratégica pode ser o caminho. 

Para isso, o RH precisa fazer um diagnóstico para entender o que está ocasionando os baixos índices de engajamento. A partir disso, traçar o planejamento e utilizar as ferramentas de gestão para acompanhar e analisar os resultados.  

Produtividade de uma equipe afetada

Se a produtividade de uma equipe está baixa, provavelmente, algo não está certo. Porém, nem apenas a falta de engajamento pode ser a causa do problema. Pode ser que falte recursos para a realização do trabalho, algum líder que não esteja atuando corretamente ou ainda a alta demanda que está atrapalhando a organização dos colaboradores.

Por isso, fazer uma avaliação estratégica e um plano de ação para resolver os itens que estão impactando é essencial para a melhora da produtividade.

Processos desatualizados e desestruturados na gestão

Estamos vivendo uma era em que as tecnologias e os processos mudam a todo momento. Isso serve também para a maneira como as áreas atuam. Dependendo de como a gestão trabalhou até o momento, é possível que o setor de RH ainda aplique processos e/ou ferramentas que já não são mais utilizados no restante do mercado de trabalho.

Entretanto, para fazer a transição entre o modelo desatualizado para um mais moderno, fazer uma gestão estratégica é essencial. Assim, tanto os profissionais do setor que terão sua rotina transformada complementamente quanto os demais colaboradores que serão impactados indiretamente saberão cada passo e qual o objetivo da mudança. 

Quais são os benefícios de uma gestão estratégica?

imagem de um homem apontando um dardo no centro de um alvo

Já citamos anteriormente que as vantagens de ter um olhar estratégico para a gestão do negócio são, principalmente, a melhora na eficácia para alcançar os objetivos. Quando pensamos especialmente no setor de recursos humanos, alguns benefícios se destacam:

Gestão de RH mais eficiente e modernizada

Cada vez mais as necessidades dos colaboradores e também das empresas se transformam em velocidade rápida. Sendo assim, ao investir em gestão estratégica, fazendo sempre a análise dos ambientes internos e externos, torna-se viável entender como deixar a administração do RH mais eficiente e, especialmente, mais moderna, acompanhando o movimento do mercado. 

Aumento da satisfação dos clientes

Quando os colaboradores de uma empresa estão satisfeitos e o clima organizacional é bom, a melhora da produtividade das equipes gera crescimentos dos resultados. Essa mudança é percebida por todos, principalmente, os clientes. 

A tendência é que o atendimento e o trabalho final, entregue ao cliente, tenha o nível elevado. Por isso, ao investir na gestão estratégica de pessoas, o RH também auxilia nos objetivos de negócio. 

Definição de focos estratégicos para treinamento e desenvolvimento

Trabalhar com gestão de pessoas é um desafio, pois, provavelmente, o quadro de funcionários de uma empresa é formado por diversos perfis de profissionais. Ao realizar o diagnóstico do cenário, é possível criar focos estratégicos para treinamento e desenvolvimento de colaboradores.

A gestão estratégica permite que cada esforço para capacitação dos colaboradores seja feito por meio de análise e, principalmente, que seja mensurada. Desta forma, os resultados finais alcançados estarão mais alinhados com a expectativa inicial.

Qual o papel do RH na gestão estratégica?

imagem de duas pessoas em pé apontando para um papel de relatório em cima de uma mesa

São as pessoas que fazem uma empresa, por isso, o trabalho do setor de recursos humanos é essencial para que as demais áreas da companhia funcionem corretamente. Isso significa que a gestão realizada pelo RH tem impacto direto nos objetivos da empresa como um todo. 

Sendo assim, o papel do RH na gestão estratégica (seja apenas das demandas da área ou de toda a companhia) é extremamente importante, pois toda a gestão de pessoas deve ser baseada no planejamento de negócio, auxiliando ainda na tomada de decisão. Além disso, quanto melhor for o desempenho da equipe, melhor será a performance da empresa.   

Conclusão

A gestão estratégica de empresas é um relevante conceito para que os objetivos do negócio sejam alcançados. Apesar de parecer ser uma ferramenta básica, muitas organizações negligenciam esse método.

Mesmo que os resultados e números sejam positivos, a gestão estratégica empresarial permite um ganho de performance e de satisfação de clientes e colaboradores, pois explora todo o potencial e recursos do negócio. 

Outro destaque é a importância do setor de recursos humanos na gestão de pessoas, que também deve ser realizada por meio das técnicas de análise e diagnósticos, a fim de melhorar a produtividade e o clima organizacional.

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