Como calcular salário bruto, líquido e proporcional? Passo a Passo
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Time Pontotel 29 de julho de 2025 Departamento Pessoal

Como calcular salário bruto, líquido, proporcional e PJ sem erros: guia completo com dicas e exemplos práticos

Aprenda como calcular salário bruto, líquido, proporcional e PJ de forma correta. Veja dicas, exemplos práticos e saiba como evitar erros no fechamento da folha!

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Calcular salário corretamente é uma etapa importante para garantir a satisfação dos colaboradores e a segurança jurídica da empresa. Entre salário bruto, líquido, proporcional e remuneração de profissionais PJ, existem diferenças importantes que o setor de RH precisa dominar para evitar erros que podem gerar insatisfação ou até problemas legais.

Afinal, o cálculo envolve diversas variáveis, como descontos obrigatórios, benefícios previstos por lei e regras específicas para cada tipo de contrato de trabalho. Uma falha nesse processo pode impactar diretamente a motivação dos colaboradores e expor a empresa a riscos fiscais e trabalhistas.

Com as constantes atualizações da legislação, é cada vez mais importante que o RH tenha domínio técnico e atenção aos detalhes na hora de calcular cada tipo de salário.

Este conteúdo é um guia completo com conceitos essenciais, dicas práticas e exemplos que facilitam a aplicação de cada cálculo no dia a dia do RH. Confira os tópicos que serão abordados:

Tenha uma boa leitura e aprendizado!

O que é o salário?

O salário é a remuneração paga ao trabalhador em troca da prestação de serviços em determinado período, normalmente mensal. Essa quantia é estabelecida por meio de contrato de trabalho e segue as normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e em outras legislações complementares.

Ele representa o valor acordado entre empregado e empregador para compensar o tempo e a força de trabalho disponibilizados. O pagamento pode ocorrer em dinheiro, depósito bancário ou, em casos específicos, por meio de benefícios que possuam natureza salarial.

Além do valor base, o salário pode incluir componentes variáveis, como adicionais por insalubridade, periculosidade, horas extras, comissões e gratificações. Esses elementos influenciam diretamente o cálculo da remuneração total devida ao colaborador.

O salário também serve de base para o cálculo de direitos trabalhistas, como férias, 13º salário e recolhimentos previdenciários e tributários obrigatórios, definidos pela legislação vigente.

O que compõe o salário de um colaborador?

O salário de um colaborador é composto por diversos elementos que, juntos, formam a remuneração total recebida pelo trabalhador. Esses componentes podem variar conforme o contrato, a função e as normas aplicáveis.

Entre os principais itens que compõem o salário, destacam-se:

  • Salário-base ou fixo;
  • Horas extras;
  • Adicional noturno;
  • Comissões e gratificações;
  • Adicionais por insalubridade ou periculosidade;
  • Benefícios que possuem natureza salarial.

Cada um desses itens contribui para o valor final pago ao colaborador, influenciando também os encargos sociais e os direitos trabalhistas vinculados à remuneração.

Salário bruto ou líquido? Entenda as diferenças

Cofrinho sobre calculadora representa o ato de calcular salário.

O salário bruto é o valor total antes dos descontos, enquanto o salário líquido é o montante que o colaborador recebe efetivamente após todas as deduções legais e benefícios.

Veja as diferenças na tabela a seguir:

AspectoSalário BrutoSalário Líquido
DefiniçãoValor total antes dos descontosValor após descontos e deduções obrigatórias
ComponentesSalário-base, adicionais e benefíciosSalário bruto menos INSS, IR, vale-transporte, etc.
UsoBase para cálculo de impostos, encargos e direitosValor disponível para uso pelo colaborador
VisibilidadeConsta no contrato e holeriteValor efetivamente pago na conta bancária

Adicionais de salário previstos por lei?

Adicionais de salário são valores acrescidos à remuneração básica do trabalhador, previstos em lei para compensar condições específicas do trabalho ou situações especiais enfrentadas pelo empregado.

Esses adicionais garantem que o colaborador seja remunerado de forma justa quando exerce atividades que exigem maior esforço e exposição a riscos, ou que ocorrem em horários diferenciados.

Os principais adicionais previstos na legislação brasileira incluem:

  • Adicional de hora extra: pagamento adicional pelas horas trabalhadas além da jornada regular, geralmente com acréscimo mínimo de 50% sobre o valor da hora normal;
  • Adicional noturno: valor acrescido para trabalho realizado entre 22h e 5h, que equivale a pelo menos 20% a mais do que a hora diurna;
  • Adicional de insalubridade: compensação para trabalhos em ambientes nocivos à saúde, com percentuais que variam conforme o grau de insalubridade;
  • Adicional de periculosidade: pago a quem trabalha em condições perigosas, como exposição a inflamáveis ou eletricidade, com acréscimo de 30% do salário-base.

Descontos no salário: o que a lei permite?

Os descontos no salário do trabalhador são permitidos pela legislação brasileira, desde que respeitem limites estabelecidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e outras normas específicas.

De acordo com o artigo 462 da CLT, descontos só podem ser realizados quando autorizados por lei, acordo coletivo ou contrato, e nunca podem reduzir o salário abaixo do mínimo legal.

Descontos comuns incluem contribuições ao INSS, Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), vale-transporte e adiantamentos salariais.

É importante atentar-se para que os descontos não comprometam a remuneração mínima necessária para o sustento do trabalhador. Descontos não autorizados ou realizados em valores superiores aos permitidos podem acarretar multas e processos trabalhistas para a empresa.

Como calcular salário: métodos práticos e ferramentas

O processo de cálculo de salário envolve reunir todas as informações sobre remuneração bruta, descontos obrigatórios e adicionais previstos por lei.

Existem diversas ferramentas e métodos que facilitam esse cálculo, desde planilhas eletrônicas até softwares específicos para folha de pagamento, que automatizam as operações e reduzem falhas.

Passo a passo para calcular o salário líquido com precisão

Calcular o salário líquido exige atenção a detalhes importantes para garantir que todos os valores sejam considerados corretamente.

A seguir, veja um passo a passo simples para realizar esse cálculo de forma precisa.

  1. Determine o salário bruto: considere o salário-base mais adicionais, como horas extras e adicionais legais;
  2. Calcule os descontos obrigatórios: INSS, Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), contribuições sindicais, entre outros;
  3. Subtraia os descontos do salário bruto: o resultado será o salário líquido, ou seja, o valor final a ser pago ao colaborador;
  4. Considere benefícios e descontos facultativos: como vale-transporte e vale-refeição, se houver acordo prévio;
  5. Revise os cálculos: para evitar erros, especialmente em situações específicas, como férias, licenças ou desligamentos.

Como calcular o salário bruto com suas variáveis

Calculadora e caneta sobre a mesa sugerem cálculo de salário.

O salário bruto corresponde ao valor total acordado entre empregador e empregado antes de qualquer desconto. Esse valor pode variar conforme diferentes componentes, como salário-base, adicionais legais, comissões e gratificações.

Cálculo de salário proporcional: como funciona nos dias trabalhados

O salário proporcional é aplicado quando o colaborador não trabalha o mês completo, seja por admissão, desligamento ou afastamento.

Nesse caso, o valor pago é calculado com base nos dias efetivamente trabalhados, considerando a jornada estabelecida.

O cálculo é feito dividindo-se o salário mensal pelo número total de dias do mês e multiplicando pelo número de dias trabalhados:

Salário proporcional = (Salário mensal ÷ Dias do mês) × Dias trabalhados

Por exemplo, um profissional com salário mensal de R$ 3.000 que trabalhou 15 dias em um mês com 30 dias receberá a metade do valor, ou seja, R$ 1.500.

Como calcular o salário de profissionais PJ?

Profissionais contratados como Pessoa Jurídica (PJ) recebem por meio de contratos de prestação de serviços, sem vínculo empregatício.

O cálculo do pagamento é definido pelo valor acordado no contrato, que pode ser mensal, por projeto ou por hora trabalhada.

Diferentemente da CLT, o PJ não tem descontos obrigatórios como INSS ou Imposto de Renda Retido na Fonte, devendo recolher seus próprios tributos, como o ISS e o Simples Nacional, conforme o regime tributário adotado.

A remuneração líquida depende dos impostos e das despesas da empresa, sendo importante considerar esses fatores para definir o valor correto a ser recebido.

CLT x PJ: diferenças no cálculo de salário e tributos

Enquanto a CLT prevê descontos obrigatórios e direitos trabalhistas, o regime PJ oferece maior flexibilidade, mas requer cuidados específicos com a tributação e a gestão fiscal.

Confira as diferenças na tabela a seguir:

AspectoCLTPJ
Natureza do vínculoContrato de trabalho com carteira assinadaContrato de prestação de serviços
Cálculo da remuneraçãoSalário fixo + adicionais + descontos legaisValor negociado no contrato, sem descontos legais
Tributos principaisINSS, IRRF, FGTS, entre outrosISS, Simples Nacional, IRPJ conforme regime tributário
Benefícios e direitosFérias, 13º salário, FGTS, estabilidadeNão possui direitos trabalhistas garantidos
Forma de pagamentoSalário líquido após descontosValor bruto negociado, sem descontos retidos

Como evitar erros no cálculo de salário e garantir conformidade?

Para evitar erros no cálculo de salário e garantir conformidade, é fundamental utilizar sistemas confiáveis, manter-se atualizado sobre a legislação trabalhista e revisar os dados cuidadosamente.

Segundo dados da Justiça do Trabalho (2022), problemas relacionados à remuneração do trabalhador representam 17% dos processos, sendo o terceiro maior motivo de ações trabalhistas.

Automatizar processos com softwares específicos reduz falhas e ajuda a cumprir as obrigações legais.

Controle de ponto e cálculo de salário: como esses dois processos estão conectados?

Celular e notebook sobre a mesa simbolizam o processo de calcular salário.

O controle de ponto e o cálculo de salário estão diretamente ligados, pois o registro correto da jornada de trabalho é a base para apurar o valor devido ao colaborador.

O controle de ponto registra horários de entrada, saída, intervalos e horas extras, fornecendo dados precisos para o cálculo do salário bruto.

Por exemplo, se um funcionário trabalha 2 horas extras em um dia, esse tempo deve ser contabilizado para o pagamento adicional correspondente.

Sem um controle eficiente, erros como horas não registradas ou banco de horas mal calculado podem gerar pagamentos incorretos, impactando a conformidade legal e a satisfação do colaborador.

Qual o melhor sistema de ponto para simplificar o fechamento da folha de pagamento?

O melhor sistema de ponto para simplificar o fechamento da folha de pagamento é a Pontotel.

Nossa plataforma 100% em nuvem permite o registro da jornada por app, web, QR Code, reconhecimento facial e comando de voz, garantindo precisão e flexibilidade para todos os tipos de empresas.

A Pontotel oferece um painel em tempo real que facilita o acompanhamento das horas trabalhadas, banco de horas e afastamentos, tornando o cálculo da folha mais rápido e livre de erros. Além disso, gera relatórios detalhados que ajudam no fechamento sem retrabalho.

Outro ponto forte é a integração com os principais sistemas de folha do mercado: essa conexão automatiza o envio de dados, agiliza processos e oferece segurança jurídica, com suporte técnico dedicado e conformidade com a Portaria 671 e a LGPD.

Como a Pontotel se integra a sistemas de folha de pagamento e facilita o cálculo de salário?

A Pontotel se integra a sistemas de folha de pagamento por meio de APIs e arquivos padronizados, garantindo uma transferência rápida e segura dos dados de jornada para o sistema utilizado pela empresa.

Essa integração permite que informações como horas trabalhadas, extras, atrasos, faltas e banco de horas sejam exportadas de forma automatizada.

Com esse processo, o RH elimina a necessidade de lançamentos manuais, reduzindo o risco de erros e otimizando o tempo gasto no fechamento da folha.

“Para a gente, foi bem vantajoso, porque fazíamos a conferência de ponto tudo manual. Agora, baixamos a planilha de fechamento, que vai direto para o sistema, então não temos mais o trabalho manual.”, elogia Juliana, analista de RH da Cataui, que adotou a Pontotel na empresa.

Além disso, nossa plataforma oferece relatórios completos e customizáveis, que facilitam a conferência dos dados antes da transmissão para a folha.

Quer saber mais sobre como a Pontotel pode facilitar o processo de gestão de jornadas e pagamentos de salário da sua empresa? Se sim, preencha o formulário abaixo e aguarde o contato de um de nossos especialistas.

próximos passos para realizar o controle de ponto com a pontotel

Conclusão

Portanto, entender como calcular o salário de forma correta é necessário para garantir a conformidade com a legislação e a transparência nas relações de trabalho.

Soluções modernas, como a plataforma da Pontotel, oferecem integração com sistemas de folha de pagamento, tecnologia em nuvem e funcionalidades que automatizam o processo de apuração da jornada, facilitando o fechamento da folha.

Seguindo as orientações apresentadas neste artigo, sua empresa poderá evitar erros, reduzir retrabalho e assegurar a satisfação dos colaboradores.

Para continuar aprendendo e aprimorando a gestão da sua equipe, acompanhe mais conteúdos no blog Pontotel!

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