Inteligência cognitiva aplicada à tecnologia: detalhes sobre o assunto e vantagens para o RH!
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Time Pontotel 22 de novembro de 2023 Departamento Pessoal
Inteligência cognitiva aplicada à tecnologia: detalhes sobre o assunto e vantagens para o RH!
Entenda como a inteligência cognitiva é importante para a transformação digital das empresas e para um RH estratégico.
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A inteligência cognitiva deixou de ser relacionada apenas ao desenvolvimento humano e se tornou um aspecto essencial para entender a importância da tecnologia no dia a dia. 

Afinal, recursos como inteligência artificial (IA) e Big Data têm acelerado a aprendizagem das máquinas (machine learning) e otimizado as funções de diversos softwares. 

Por isso, hoje, a chamada inteligência cognitiva, também conhecida como computação cognitiva, é considerada uma parceira essencial para aperfeiçoar processos e estratégias corporativas. 

Isso inclui até mesmo os processos realizados pelo setor de Recursos Humanos (RH), que pode utilizar essa tecnologia para otimizar suas tarefas.

Quer entender como isso é possível? Acompanhe os próximos tópicos:

Boa leitura!

Cognição: o que é?

A cognição se refere ao conjunto de habilidades intelectuais, emocionais e psicológicas necessárias para que um indivíduo consiga obter conhecimento e aplicá-lo na sua vida. 

Entre essas habilidades, é possível destacar a capacidade de abstração, raciocínio, memória, linguagem, raciocínio lógico e até criatividade

Todas elas estão relacionadas a aspectos mais complexos do funcionamento do cérebro, como a estrutura do pensamento, a imaginação, as experiências de vida e a capacidade de interpretar sinais e símbolos.

Graças a esses recursos mentais, as pessoas conseguem melhorar sua capacidade de julgamento, resolver problemas, tomar decisões mais assertivas e processar todas as informações que recebem ao longo da vida. 

O problema é que, apesar de a cognição ser característica do desenvolvimento humano, nem todas as pessoas conseguem aproveitar ao máximo os benefícios dessas habilidades. Afinal, para que isso aconteça, elas precisam desenvolver a chamada inteligência cognitiva.

O que é inteligência cognitiva?

A inteligência cognitiva se refere à capacidade de buscar e obter conhecimento por meio de situações e perspectivas novas, as quais a pessoa é exposta de forma proposital ou não ao longo da vida. 

Isso significa que todas as atividades, como hobbies, esportes e trabalho, bem como todas as interações sociais e ambientais, podem ser usadas para desenvolver a inteligência cognitiva. 

Afinal, todas elas podem oferecer informações valiosas, que podem ser processadas e convertidas em conhecimento útil. Assim, a pessoa consegue lidar melhor com os desafios e os problemas que enfrenta em diferentes contextos sociais, inclusive no ambiente de trabalho.

Para que serve? 

Diante da definição de cognição e inteligência cognitiva, é possível dizer que esse tipo de inteligência é importante para:

  • Capturar e processar informações;
  • Diferenciar dados concretos e abstratos;
  • Encontrar soluções para problemas;
  • Fazer associações entre indivíduos, símbolos, sinais e objetos;
  • Aprender e aplicar novas habilidades, como hard skills e soft skills;
  • Tomar decisões mais precisas e assertivas.

Desenvolvimento cognitivo de Piaget

Para entender melhor o que é inteligência ou razão cognitiva, é importante lembrar a origem e as características dessa teoria amplamente aceita pela Psicologia. 

Seu criador foi o famoso psicólogo suíço Jean Piaget, que, por meio da observação detalhada do desenvolvimento de seus filhos e de outras crianças, desenvolveu a chamada Teoria Cognitiva. 

Segundo o autor, o desenvolvimento humano envolve quatro estágios cognitivos distintos: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório motor. 

Ao longo desses estágios, que começam no nascimento e se consolidam aos 11 ou 12 anos, a criança tem mais clareza sobre o mundo ao seu redor, aprende a usar a lógica para resolver problemas e começa a construir a autonomia de ações e pensamentos. 

Além desses estágios, a teoria de Piaget também se diferencia por defender que os erros também são fundamentais no processo de desenvolvimento intelectual das crianças, algo que não era considerado até então. 

Piaget também defendeu que as adaptações ao ambiente e as manifestações de habilidades e inteligência também são fundamentais no desenvolvimento cognitivo.

Por conta dessa e de outras teorias relacionadas ao desenvolvimento cognitivo e intelectual do ser humano, o trabalho de Piaget também teve impacto significativo na Ciência da Computação. 

Afinal, ele foi usado como base para o desenvolvimento da linguagem de programação, na criação de interfaces de usuário, entre outros aspectos importantes para a consolidação da Inteligência Artificial. 

Por tudo isso, acredita-se que inteligência cognitiva também tem um papel fundamental no processo de transformação digital que tem ocorrido nos últimos anos.

Transformação digital e inteligência cognitiva

A inteligência cognitiva também exige a captura e o processamento de informações, lembra? 

O problema é que, diante do volume gigante de informações gerado hoje em dia, é humanamente impossível — além de extremamente cansativo — processar e analisar tudo isso. 

Para se ter uma ideia, segundo dados da Social Good Brasil (SGB), o volume de dados criado nos últimos anos é maior que tudo o que já foi registrado ao longo da história. Mesmo assim, a estimativa é que o conhecimento gerado no mundo dobre a cada três meses. 

Esse cenário ajuda a entender o desafio que profissionais e empresas têm pela frente: capturar, selecionar e processar uma quantidade gigante de dados em um curto espaço de tempo.

Diante disso, a transformação digital surge como oportunidade para facilitar a coleta e a análise massiva de dados — e tudo de modo 100% automatizado. 

Com o apoio da chamada computação cognitiva, que utiliza algoritmos capazes de reproduzir a capacidade de cognição humana, é possível suportar a alta demanda de coleta e análise de informações. 

Para isso, são usadas tecnologias como robótica, softwares com IA e recursos da Internet das Coisas (IoT). Como resultado, é possível automatizar processos, otimizar projetos e, principalmente, tomar decisões mais assertivas.

Inteligência cognitiva na tecnologia: como funciona?

Um homem sentado olhando para o horizntoe

Como explicado antes, a transformação digital se tornou uma forma eficiente para lidar com o volume gigante de informações geradas hoje em dia. 

Isso é possível porque diversas tecnologias foram desenvolvidas com base nos princípios da razão cognitiva humana. 

Uma das ferramentas mais representativas desse salto tecnológico é a inteligência artificial. Os algoritmos de IA foram desenvolvidos para simular essa capacidade de captura, processamento e armazenamento de informações. 

Esses processos são resultados da aplicação de diversos métodos matemáticos, lógicos, computacionais e estatísticos, permitindo a identificação de padrões de ocorrência, incluindo falhas e soluções eficientes. 

Por isso, equipamentos e softwares com inteligência artificial são capazes de analisar cenários, identificar problemas, propor soluções, criar estratégias, entre outras ações, de forma independente e automática. 

A precisão, a eficiência e a complexidade dessa IA depende da forma como ela foi programada, de seu objetivo e das tecnologias utilizadas na sua criação. 

De qualquer forma, o fato é que a inteligência artificial imita a capacidade cognitiva inerente ao cérebro humano. A diferença é que a IA pode ter seu poder de processamento e raciocínio otimizados para agilizar processos e aumentar a precisão de ações e decisões. 

Como resultado, quem usa recursos com inteligência artificial pode aumentar a produtividade, reduzir o retrabalho, melhorar a gestão de riscos, entre outros benefícios.

Qual a diferença entre inteligência cognitiva e inteligência artificial?

A inteligência cognitiva é algo característico dos seres humanos. Como explicado anteriormente, esse tipo de inteligência se refere à capacidade de aprendizagem, processamento de dados, entre outras habilidades que podem ser desenvolvidas ao longo da vida de um indivíduo. 

Porém, como o cérebro humano também lida com outros processos complexos e, ao mesmo tempo, o volume de informações que devem ser analisadas não para de crescer, essa inteligência cognitiva já não é suficiente para atender as demandas da sociedade moderna. 

Pensando nisso, pesquisadores desenvolveram os recursos com inteligência artificial, que podem apresentar uma capacidade de análise e decisão mais precisa e eficiente em diversas situações. 

Como já mencionado, isso é possível porque a IA utiliza uma série de algoritmos que, com apoio de métodos estatísticos, lógicos e computacionais, também é capaz de capturar, processar e analisar dados. 

Portanto, enquanto a inteligência cognitiva é algo “natural” do ser humano, a IA foi inspirada na capacidade cognitiva humana, que pode ser aprimorada com o auxílio de outras tecnologias. 

E é exatamente por isso que a inteligência artificial se mostra tão eficiente em diversas atividades, inclusive no dia a dia das empresas e dos profissionais de várias áreas.

Principais aspectos da inteligência cognitiva

A inteligência cognitiva aplicada à tecnologia cognitiva também exige a captura e o processamento de informações. 

Para isso, essas tecnologias simulam as mesmas bases que sustentam a cognição humana, ou seja, o raciocínio, a compreensão e a aprendizagem.  É com base nesses preceitos que tecnologias como machine learning e IoT foram desenvolvidos. 

Graças a esses e outros recursos, empresas, profissionais e pessoas em geral têm mais facilidade para executar tarefas, avaliar cenários, tomar decisões e obter insights sobre diversos assuntos.

Tecnologia cognitiva no RH: quais as vantagens?

Uma mulher de branco em uma sala tecnológica

O setor de RH é responsável por diversos processos relacionados à gestão de pessoas da empresa. Para que esse trabalho seja feito de forma ágil e eficiente, os profissionais de RH também precisam captar e analisar diversos dados sobre os funcionários da organização, além de garantir a segurança da informação

Isso inclui indicadores de desempenho, relatórios, cálculo de folha de pagamento, controle de ponto, entre outros processos. 

Por conta dessa quantidade de informações que precisam ser analisadas com rigor, os profissionais do RH também precisam utilizar a inteligência cognitiva a seu favor. 

As habilidades associadas à cognição são importantes não só para lidar com esse volume de dados, mas também para identificar falhas, propor melhorias e criar um RH estratégico, que realmente ajude a empresa a atingir seus objetivos. 

E como a tecnologia também pode ser uma aliada útil para otimizar esses processos, recursos como equipamentos e softwares que usam IA, Big Data e IoT também são fundamentais para facilitar o trabalho do RH.

Afinal, o uso desses recursos proporciona várias vantagens na execução das responsabilidades do RH, tais como:

Torna os processos seletivos mais eficientes

Hoje em dia, é possível usar softwares e plataformas que otimizam o processo de recrutamento e seleção e aumentam as chances de uma contratação bem sucedida. 

Para isso, essas tecnologias oferecem recursos que facilitam a triagem de candidatos que atendam os pré-requisitos da empresa e que apresentam fit cultural com a organização.

Facilita a identificação do perfil comportamental 

Também existem softwares que ajudam a traçar o perfil comportamental e o mapeamento de competências dos funcionários. 

Isso pode ser feito a partir da aplicação de análises comportamentais, indicadores de produtividade, entre outros métodos que permitem a identificação dos talentos e do potencial de cada colaborador.

Aumenta a retenção de talentos

Como o processamento de dados torna a gestão de pessoas mais eficiente, os funcionários talentosos podem ser mais bem aproveitados, e o clima organizacional tende a melhorar. Com isso, a produtividade e o engajamento na empresa aumentam. 

Ao mesmo tempo, os colaboradores tendem a reduzir as taxas de absenteísmo e a insatisfação com o trabalho. Assim, a empresa consegue aumentar as taxas de retenção de talentos

Facilita o monitoramento de resultados

A tecnologia cognitiva também pode ser usada para mensurar a performance de equipes e colaboradores, além de ajudar a monitorar os resultados da empresa. 

Com base nessas informações, os profissionais do RH obtêm diversos insights e conseguem identificar a eficiência e a eficácia das estratégias organizacionais. 

Assim, caso algum problema seja identificado, fica mais fácil direcionar esforços para implementar ações mais eficientes. 

Exemplos de tecnologia cognitiva

Agora que você já entendeu as vantagens do uso da tecnologia cognitiva no RH, chegou a hora de entender como esse recurso pode ser aplicado na prática.

Para isso, confira os exemplos abaixo:

Conclusão

A utilização de preceitos que sustentam a cognição humana no desenvolvimento de tecnologias cognitivas foi uma das responsáveis pela transformação digital que está em andamento. 

Como explicado ao longo do artigo, graças a essas tecnologias, profissionais do RH, por exemplo, conseguem otimizar suas tarefas, reduzir erros e ajudar a empresa a alcançar seus objetivos. 

Diante dessas e de outras vantagens, a tendência é que as tecnologias cognitivas, como a Inteligência Artificial e o Big Data, sejam cada vez mais necessárias para que empresas se mantenham atualizadas e eficientes.

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